março 12, 2009

Recordações de Infância ou

Volto à companhia dos nossos seguidores com uma proposta de análise livre a este texto, intitulado "Senta-te aí (rapaz)" é da autoria de João Pedro Pais, esse jovem produto das escolas de Pina Manique e músico pelo qual nutro algum respeito. Acho até que é um exemplo para todos os outros que também sofrem no corpo esse flagelo genético que é o nanismo. Felizmente, sofrem menos. É uma dor mais pequenina.
Franzi o sobrolho à utilização dos parêntesis a apertar o "rapaz". Mas a minha mente é purulenta, ignorem.

Senta-te aí (rapaz)

Troca as voltas
dá meia volta
Muda de lugar
Acende a luz para nao cair
Para nao tropeçar
Dizem que és filho de toda a gente
e a vergonha que nao tens
Todos diferentes
tudo boa gente
Homens da mesma mãe

Somos um pouco de todo este céu
Andamos julgados e escondidos como réus

Rfrão:

Senta-te aí rapaz,
Senta-te aí
Aí nesse lugar
Senta-te aí rapaz
Senta-te aí
Podemos conversar

A vezes no silêncio de tudo que se move e nao sevê
Guardados estão os livros que a gente gosta mas nunca lê
Falamos do futuro e do que há pr'a fazer

Os sonhos trocam de horas
e as horas de amanhecer

Somos um pouco de todo este céu
Andaos julgados e escondidos como réus

Refrão: 3x

Senta-te aí rapaz,
Senta-te aí,
Aí nesse lugar


Senta-te aí meu rapaz,
Senta-te aí,
Podemos conversar